terça-feira, 30 de janeiro de 2018

A DOUTRINA DA REVELAÇÃO

CONHECENDO A CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER. Caixa de texto: DISCIPULADO REFOMADO
Rev. João Ricardo Ferreira de França.
Aula 01 – A Doutrina da Revelação
INTRODUÇÃO:
            A confissão de Fé inicia o seu capítulo de abertura tratando o tema da Sagrada Escritura onde aborda o tema da revelação de Deus; uma vez que se conhece a revelação que Deus faz de si mesmo pelas Escrituras se pode de forma clara conhecer mais sobre o ser de Deus.
            Nesta aula abordaremos este tema sob as seguintes proposições: em primeiro lugar, trataremos da revelação considerada em si e o registro da revelação.
I – A DOUTRINA DA REVELAÇÃO CONSIDERADA (CFW, I.1)
            Nesta seção entramos logo de imediato no conceito de revelação. O que é revelação? James I. Packer nos apresenta o seguinte conceito mostrando que “o termo procede do latim “revelare” e significa “tirar o véu” ou “descobrir”.[1]É tornar claro aquilo que Deus tencionou comunicar ao seu povo, e isto ele faz de forma deliberada. Quando consideramos este ensino aprendemos que há dois aspectos da revelação: A Revelação Geral e a Revelação Especial.
1.1  – A Revelação Geral.
Neste aspecto Deus se revela por meio das coisas que forma criadas dentro desta categoria temos a Revelação Geral Imediata, onde Deus, comunica sua vontade diretamente ao homem implantando a lei. A CFW declara que “a luz da natureza e as obras da criação” revelam o ser de Deus em seus atributos (bondade, sabedoria, poder). A expressão “luz da natureza” significa que algo Deus revela ao homem em sua natureza (Romanos 2.14,15). O quadro abaixo nos ajuda a visualizar este ensino[2]:


            O segundo aspecto a ser considerado é que a revelação Geral também é Mediada, ou seja, ela é comunicada por meio das “obras da criação e da providência” conforme vemos aqui na Confissão de Fé de Westminster, a criação prega à existência de Deus (Salmos 19.1-4). Paulo Anglada nos lembra que o “universo físico é uma pregação”. [3]A criação também revela os atributos de Deus (Romanos 1.18-20) este aspecto torna os homens indesculpáveis diante de Deus.
1.2  – A Revelação Especial:
A Revelação Geral não pode levar o homem ao caminho da vida conforme vemos na Confissão de Fé: “contudo não são suficientes para transmitir aquele conhecimento de Deus e de sua vontade, necessário à salvação”; então, agradou ao Senhor em revelar a sua vontade de forma especifica “em diversos tempos e diferentes modos”.
Esta revelação especial deu-se nos moldes do Antigo Testamento por meio da revelação dos profetas que eram modos incompletos da revelação de Deus (Hebreus 1.1-2). Mas, para “preservar e propagar a verdade” gerando segurança e “conforto da igreja contra a corrupção da carne e a malícia de Satanás e do mundo” Deus fez com que esta revelação “fosse plenamente escrita”. A Revelação Especial é a vontade de Deus encerrada nas Escrituras, é o que está escrito hoje que guia o povo de Deus (Mateus 4.4,7,10). De sorte, que as Escrituras são “totalmente” indispensáveis, e por isso, as antigas formas de Deus revelar a sua vontade já cessaram. Não há mais hoje revelações extraordinárias: línguas, profecias e visões (Hebreus 1.1-2) sendo a Bíblia suficiente (2ª Timóteo 3.15-17).
II – A NATUREZA E O REGISTRO DA REVELAÇÃO (CFW I.2)
            A segunda seção do capítulo primeiro da Confissão de Fé de Westminster trata da natureza da revelação especial (Escritura) e o registro desta revelação conforme encontramos em nossas Bíblias.
            A natureza da revelação é “sagrada” isto quer dizer que ela é distinta dos demais livros; o apóstolo Paulo relembra este fato ao escrever em 2ª Timóteo 3.15 que é a sacralidade da palavra que pode tornar o jovem Timóteo sábio para a salvação. Mas o que aprendemos aqui:
2.1 – Que a Bíblia é a Palavra de Deus escrita:
            Aqui nós vemos que o ensino do Liberalismo Teológico não se sustenta porque nega que as Escrituras sejam a revelação especial de Deus, pois, rejeitam os milagres que ali se registra, isto porque o Liberalismo procura “interpretar, reformular e explicar a fé cristã dentro de uma perspectiva iluminista”.[4]
Também aqui a CFW se contrapõe à chamada Neo-Ortodoxia que foi fundada por Karl Barth, ele ensinava que a revelação de Deus se dava em três esferas: na criação, no querygma [pregação] da igreja e na Escritura – segundo ele Deus fala-nos por meio de uma Bíblia cheia de erros e contradições. O conceito barthiano é empirista, pois, a palavra de Deus torna-se tal quando sentimos e a vivenciamos.
 A Escritura é a nossa fonte de autoridade e não a experiência (Lucas 16.29-31); a Bíblia não se torna ou contém a Palavra de Deus, ela é a revelação de Deus ao homem.
2.2 – A Revelação Especial consiste em uma unidade.
            A CFW assegura que a Escritura, como Revelação de Deus, forma uma unidade entre os dois testamentos “incluem-se agora todos os livros do Velho e do Novo Testamento”. Aqui aprendemos de imediato que é enganosa aquela ruptura proposta pela escola de interpretação chamada de Dispensacionalismo que advoga existir uma distinção ente a lei e a graça, entre o Antigo e o Novo Testamento A Bíblia de Scofield acentua essa distinção nos seguintes temos:
Isso implica que se adotarmos a leitura do Dispensacionalismo estaremos contradizendo o apóstolo Paulo em Romanos 15.4. O que nos chama atenção na argumentação paulina é que ele diz “tudo” (o[sa- hosa) nada é deixado de fora; o que “foi escrito antecipadamente” (proegra,fh – proegráfê) tem por objetivo o ensino da Igreja. E assim a igreja neotestamentária é confortada e consolada.
Greidanus comenta o seguinte:
Então, devemos rejeitar toda e qualquer noção de ruptura entre o Antigo e Novo Testamento. Pois, o Antigo e o Novo Testamento formam a unidade da Palavra de Deus.
            2.3 – A Revelação Escrita é nossa Regra:
            Ainda aqui nesta segunda seção nós aprendemos que a regra absoluta é a Sagrada Escritura. A CFW nos diz que a Palavra de Deus é a nossa regra em duas esferas:
a)      É nossa regra de fé -  os livros inspirados por Deus nos foram dados para constituírem “a regra de fé”. O que isto quer dizer? Quer dizer que tudo o que se refere ao culto e a vida religiosa diante de Deus que tem a palavra final é a Palavra de Deus escrita, ou seja, a Bíblia. ou seja, tudo o que nós cremos deve ter base bíblica. Devemos estar fundamentados na doutrina dos apóstolos e profetas: “edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular;” (Efésios 2.20).
b)      A Bíblia também é a nossa regara de conduta: Ou seja, aqui se ensina que o nosso comportamento tem que ser moldado pelos ensinos claros das Escrituras. Isto significa que a nossa ética e moralidade deve ser baseado naquilo que as Escrituras determinam que façamos; pois, toda conduta que esteja em desarmonia com as Escrituras deve ser corrigida, tratada e modificada. A Escritura não nos foi dada apenas para questões doutrinárias, mas também para questões práticas: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.” (2 Timóteo.3.16-17 ).
Conclusão:
 Neste estudo vimos que a Revelação de Deus se dá por meio da sua lei que é implantada em cada coração humano neste mundo; mas, também a mesma revelação é comunicada pelas obras da criação e da providência; ainda que seja, uma revelação divina não é suficiente para comunicar a vontade salvadora de Deus; esta vontade redentiva só é comunicada pela Revelação Especial de Deus conforme se encontra encerrada e registradas nas páginas da Bíblia Sagrada.
Questionário.
1)      O que é revelação?
2)      Apresente a distinção entre Revelação Geral e Revelação Especial?
3)      A Bíblia é que tipo de Revelação?
4)      A Escritura é a nossa regra. Mas qual esfera ela é a nossa regra?
5)      Há novas revelações hoje? Por quê?
6)      O que revelação Geral Imediata?
7)      Explique os textos: Hebreus 1.1-2; 2ª Timóteo 3.15-17.
8)      A Confissão de Fé de Westminster ensina a cessação dos dons? Em que parte?




[1] PACKER, James I. Vocábulos de Deus. São Paulo: FIEL, 2002, p.15
[2] SPROUL, R.C. Verdades Essenciais da Fé Cristã – Caderno 1. São Paulo: Cultura Cristã, 1999, p.10
[3] ANGLADA, Paulo R. B. Sola Scriptura – A doutrina Reformada das Escrituras. São Paulo: Os Puritanos, 1998, p.26
[4] COSTA, Herminstem Maia Pereira da. Raízes da Teologia Contemporânea. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2004, p.287
[5] Apud, SANTOS, Valdeci S. Anotações da Bíblia de Scofield sob uma ótica Reformada. In: FIDES REFORMATA, janeiro – junho, 2000, vol. V, n. 1, pp. 135 – 148.
[6] GREIDANUS, Sidney. O Pregador Contemporâneo e o Texto Antigo – Interpretando e Pregando Literatura Bíblica. Tradutor: Edmilson Francisco Ribeiro. São Paulo: Cultura Cristã, 2006, p.211.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

DO PACTO DE DEUS COM O HOMEM

ESTUDO NA CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER
Capítulo 7 – Do Pacto de Deus com o Homem
Rev. João Ricardo Ferreira de França.
INTRODUÇÃO:
            A doutrina do pacto é importante para a igreja cristã. Ela ensina que Deus antes de todos os tempos planejou uma forma de salvar o homem que havia caído no pecado, conforme estudamos no capítulo 6 da Confissão de Fé de Westmisnter; e o meio pelo qual Deus provê a redenção e o resgate da comunhão com ele é através da relação pactual.
I –  O QUE É PACTO?
O vocábulo “Pacto”. Sproul nos lembra que o “conceito de pacto é de vital importância para nosso entendimento do Cristianismo bíblico”.[1] Um definição que podemos oferecer, a partir do vocábulo hebraico berith, é que pacto “é uma relação que envolve ‘juramentos e obrigações’ e  compromissos mútuos, embora não necessariamente iguais”.[2] Robertson diz: “Em seu aspecto mais essencial, aliança é aquilo que une pessoas. Nada está mais perto do coração do conceito bíblico de aliança do que a imagem de um laço inviolável.[3]Louis Berkhof oferece a seguinte definição para aliança ou pacto:
A palavra berith pode indicar um acordo mútuo voluntário (diplêurico), mas também uma disposição ou um arranjo imposto por uma parte a outra (monoplêurico). Seu sentido exato não depende da etimologia da palavra, nem do desenvolvimento histórico do conceito, mas, simplesmente das partes interessadas.[4]
Robertson reforça esta definição “Aliança é um pacto de sangue soberanamente administrado.”[5] Entre os puritanos era comum entender a aliança como uma referência a “promessa, estipulações e obrigações mútuas entre duas partes”[6] E Van Deursen nos lembra que o “Pacto de Deus é  a base no qual se fundamenta nossa vida, e a atmosfera em que respiramos”.[7]
II – A NECESSIDADE DE PACTO (Seção I):
I. Tão grande é a distância entre Deus e a criatura, que, embora as criaturas racionais lhe devam  obediência a Ele como seu Criador, nunca poderiam fruir nada Dele como bem-aventurança e recompensa, senão por alguma voluntária condescendência da parte de Deus, a qual Ele se agradou expressar por meio de um pacto

Os teólogos de Westminster compreenderam que existe uma distância moral e relacional. A distância moral se dá devido ao homem tem caído em pecado, mas também há uma distância na relação de Deus com o homem, esta distância se expressa no relacionamento entre Criador e criatura.
1.      A distância entre o Criador e a Criatura:
Nesta seção nós aprendemos que existe essa distância substanciosa a confissão nos oferece o texto de Isaías 40.13-17 como prova para esta distância:
13 Quem guiou o Espírito do SENHOR? Ou, como seu conselheiro, o ensinou? 14 Com quem tomou ele conselho, para que lhe desse compreensão? Quem o instruiu na vereda do juízo, e lhe ensinou sabedoria, e lhe mostrou o caminho de entendimento? 15 Eis que as nações são consideradas por ele como um pingo que cai de um balde e como um grão de pó na balança; as ilhas são como pó fino que se levanta.16 Nem todo o Líbano basta para queimar, nem os seus animais, para um holocausto.17 Todas as nações são perante ele como coisa que não é nada; ele as considera menos do que nada, como um vácuo.

2.      A condescendência do Criador:
A CFW na nos ensina que a despeito desta distância aprove ao Criador (Deus) misericordiosamente condescender até o homem. Deus veio ao homem. Deve-se ressaltar que tal condescendência divina é pré-lapsariana conforme encontra-se em Gênesis 2.16-17: “E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.
Deus se pactua com homem com o objetivo de diminuir a distância existência entre o Criador e a criatura. O fato de Deus outorgar a lei moral a Adão equivale a estabelecer, ainda que implicitamente, “uma aliança”, pois, esta lei foi dada no coração do home (Romanos 2.14-15), e no capítulo 2 de Gênesis temos de fato “a forma da aliança”[8]
No livro dos Salmos 113.5-8 nos mostra essa condescendência de Deus em favor do homem pecador:
Quem há semelhante ao SENHOR, nosso Deus, cujo trono está nas alturas, que se inclina para ver o que se passa no céu e sobre a terra? Ele ergue do pó o desvalido e do monturo, o necessitado, para o assentar ao lado dos príncipes, sim, com os príncipes do seu povo.
Deus é o único que vem em direção dos homens, o ato de se inclinar indica que Deus se preocupa com as coisas dos homens.
3.      O Relacionamento entre Deus e o Homem se expressa por meio de um Pacto:
A terceira verdade que esta seção da CFW nos ensina é que essa condescendência divina se dá a conhecer por meio “de um pacto”. Na realidade há aqueles que sustentam que em Adão não encontramos pacto algum! A Escritura é muito clara ao tratar desta questão, ainda que o termo pacto não apareça, aprendemos pela Escritura em Oséias 6.7 que havia um pacto no Éden. Pois, o profeta “proclamou que Israel, como Adão, tinha quebrado o pacto porque tinha sido infiel a Yahweh”.[9]
III – ADÃO E O PACTO (Seção II)
II. O primeiro pacto feito com o homem era um pacto de obras (Gl 3:12) no qual a vida foi prometida a Adão e nele à sua posteridade (Rm 10:5; Rm 5:12-20) sob a condição de perfeita obediência pessoal (Gn 2:17; Gl 3:10).
Na segunda seção deste capítulo da CFW somos introduzidos ao pacto das obras. Algumas pessoas ao ler essa declaração da Confissão “o primeiro pacto feito com o home era um pacto de obras...” entende que aqui se faz referência a uma salvação por meio do esforço de Adão. Isto suscita outro debate ainda gigantesco no que tange a recompensa prometida no pacto: o céu ou a terra?  Seria o céu o vida continuada no jardim?[10]Há aqueles que temem usar o vocábulo “Pacto de obras” e usam a nomenclatura de “pacto de vida”. Turrentini sustenta que Adão recebeu “a promessa da vida eterna e celestial de modo que (uma vez terminado seu curso de obediência) ele seria conduzido ao céu”.[11]Nesta seção nós aprendemos:
1.      Que este pacto envolvia uma promessa de vida.
Este tem sido o ensino da teologia bíblica da Reforma. É o que nos ensina Gálatas 3.12. O pacto que Deus fez com Adão no Jardim do Éden envolvia a vida, como também envolvia a morte, são elementos fundamentais no estabelecimento de um pacto.
2.      Que esta vida foi prometida a Adão e a toda sua Descendência:
Todos os descendentes de Adão receberam juntamente com ele a promessa da vida, esta vida poderia ser a vida eterna ou mesmo a confirmação eterna no estado de graça. Em Romanos 10.5 e Romanos 5.12-20 vemos isso de forma clara , estávamos e estamos tão intimamente ligados a Adão que a Promessa de vida que ele recebeu era também promessa para nós que descendemos dele.
3.      Que este pacto exigia uma perfeita obediência à lei pactual.
Este é o último aspecto a ser analisado na segunda seção de nossa Confissão, este pacto que Deus fez com Adão exigia que ele tivesse uma perfeita obediência à lei de Deus. Isto é bem claro nos textos como tais: Gênesis 2.17; Gálatas 3.10.






[1] SPROUL, R.C. Everyone’s A Theologian – An Introduction to Systematic Theology. Orlando: Reformation Trust. 2014, p.105
[2] HORTON, Michael. Introducing Covenant Theology . Grand Rapids: Baker Books, 2009, p.10
[3] ROBERTSON, O. PALMER. O Cristo dos Pactos. Tradução: Amério J. Ribeiro. Campinas - SP: Luz para o Caminho, 1997, p.8
[4] BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. Tradução: Odayr Olivetti., Campinas: Cultura Cristã, 2980 p.256
[5] ROBERTSON, O. PALMER. O Cristo dos Pactos. Tradução: Amério J. Ribeiro. Campinas - SP: Luz para o Caminho, 1997, p.8
[6] BEEKE, Joel R.; JONES, Mark. Teologia Puritana – Doutrina para a Vida. São Paulo: Vida Nova 2016, p. 330.
[7] VAN DEURSEN, Frans. El Pacto de Dios. Barcelona: Felire, 1994, p.3.
[8] Veja-se BEEKE, Joel R.; JONES, Mark. Teologia Puritana – Doutrina para a Vida. São Paulo: Vida Nova , 2016, p. 335.
[9] GRONINGEN, Gerard Van. Criação e Consumação – O Reino, a Aliança e o Mediador – Volume I. Tradução: Denise Meister. São Paulo: 2002, p.89.
[10] BEEKE, Joel R.; JONES, Mark. Teologia Puritana – Doutrina para a Vida. São Paulo: Vida Nova, 2016, p. 342.
[11] TURRETIN, Francis. Compêndio de Teologia  Apologética - 8.6.1. São Paulo: Cultura Cristã, 2011, , p.727.